Alice in Wonderland - Alice no País das Maravilhas

Antes do filme.

Antes sequer de se ouvir dizer que o Tim Burton ia fazer o filme tinha já pesquisado várias informações sobre a história, o seu autor, chegando até a comprar a obra, com as imagens originais.Infelizmente a capa não é a original, senão tinha pago uma quantia largamente superior ao que paguei.
Sabendo, uma colega minha, do meu interesse pela obra, prometeu-me uma das primeiras edições do livro.Mas avisou-me com antecedência que o livro estava riscado, pois quando era nova pegou numa caneta e passou por cima. A desculpa que deu à mãe foi que a história era ridicula, e que por isso não gostava dela, o que a levou a "apaga-la".
Essa minha colega diz que ainda hoje não gosta da história, que não percebe como é que as pessoas consideram esta uma história para crianças, já que toda ela é muito obscura.
Tanto eu como ela partilhamos dessa opinião, não tendo, no entanto, teorias para explicar este nosso sentimento.
Foi isso que me levou a pesquisar sobre a obra e o autor.
Antes de mais como sabemos, o autor do livro chamava-se Lewis Carrol.
O que muitos não sabem é esse era o seu pseudónimo e que o verdadeiro nome dele era Charles Lutwidge Dodgson.
Nasceu em Cheshire a 27 de Janeiro de 1832 e faleceu em Guildford a 14 de Janeiro de 1898.
Foi româncista, poeta e matemático britânico.Dodson, ou como é mais conhecido, Carrol teve vários interesses, sendo um deles a fotografia.
Tirava os retratos de personalidades da altura com grande mestria. Mas os seus modelos preferidos eram crianças.
No trabalho fotográfico de Carrol, a modelo mais observada era uma menina chamada Alice Liddell, filha do reitor do colégio onde trabalhava.
Foi numa viagem com Alice e as suas duas irmãs que Carrol contou uma história maravilhosa sobre uma menina que entrou num mundo estranho.
Alice gostou tanto da história que pediu a Carrol que a escreve-se, sendo que em 1864 a primeira obra foi escrita, mas com o nome "Alice Adventures Underground".
Mais tarde mudou o título para o actualmente conhecido, e aumentou a história com as partes do Cheshire Cat e muitas outras (a primeira históra tinha 15 mil palavras e a segunda 35 mil).

Nas suas histórias, Carrol punha muitos enigmas matemáticos e de lógica, bastante dificeis de achar e compreender (uma das muitas provas que a história não foi escrita para crianças).
Carrol costumava dizer "Gosto de crianças (excepto de meninos)", e sempre que tinha oportunidade tirava e desenhava meninas seminuas, com a permissão dos pais (não sei como é que pais permitiam tal façanha).
Diz-se que chegou a tirar fotografias a meninas, completamente nuas, mas que com medo do que lhe poderia acontecer se estas fossem reveladas ao público, pediu que quando morre-se, que fossem devolvidas aos pais ou a elas.

Nesta altura pergunto-me: Se ele era fotografo e tirava estas fotografias... o que fazia ele com estas enquanto não morre-se?

Diz-se também, que algumas das fotografias não foram devolvidas e acabaram por ser publicadas num livro.
Além das fotografias, foram também encontradas cartas que Carrol trocava com as meninas a quem tirava fotografias. Diga-se que o seu conteúdo era muito intimo.

Alice Liddell

Na última imagem, podem ver várias fotografias da Alice real.
Para mim as duas últimas são algo chocantes o que vou explicar porquê.

Segundo análises à obra, as partes que não fazem sentido e o facto de a personagem acordar, no final, de um sonho muito estranho podem ser comparadas ao que acontece a uma criança que é abusada por alguém próximo. Nestes casos as crianças atribuem o que lhes aconteceu a uma memória longinqua de um sonho muito estranho, pois não compreendem mais de metade do que lhes aconteceu.

Na segunda fotografia, também está a Alice retratada, e nesta altura tinha um problema de desassociação. Talvez porque ao crescer reparou nas parecenças entre o seu "sonho" eo que acontecia na vida real.

Existme muitas perguntas que ficam no ar, pois ainda tenho muito a pesquisar.

Se quiserem deixar a vossa opinião ou algo mais que saibam, agradecia.

Fiquem bem.

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